segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Meu próprio telhado


Pensa na vida, pára, olha, ver... sei lá! Tenta imaginar ás vezes ate mesmo sonha como seria o amanha como seria a vida .. Pensa em momentos, em beijos, em historias, tudo isso faz bem ás vezes; outras vezes faz a gente ver que tudo é tão distante de nos, tudo pode acontecer mais com certeza cada pensamento, cada hora deitado em minha cama olhando pro teto pensando no amanhã, no antes e no depois, só me lembra as coisas que não fiz e as coisas que estão muito distantes do meu alcance tudo isso só me faz ver que o Mundo não gira em todas as direções, mais sim embaixo das nossas camas a noite, para mostra outros tipos de telhados ...



É da VIDA

Tudo na vida tem que ser imaginado com um pouco de emoção. As melhores coisas são feitas por sentimentos exagerados.
De que adianta uma musica sem sentimentos, sem lembrança? Um beijo que não faz o tempo parar? Um filme que não faz chorar? Um romance que não acaba bem?
Por que às vezes queremos emoções de mais em nossas vidas, porque às vezes queremos que nossa vida se torne um filme. Por que queremos declarações em publico, flores em noite de luar. Por que queremos sentimentos, músicas, emoções, tudo que á gente de vez em quando só ver em um filme romântico na televisão (...) Por que tudo isso nos faz sentirmos vivos.
Os sentimentos, e essas emoções inéditas e surpreendentes nos fazem felizes? Faz agente simplesmente viver!

Maldita Garrafa de Amores

Últimos dias de toda minhas inspirações dramáticas, de toda nossas brigas, de todas palavras que já te falei... De tudo um pouco, do meu jeito dramático de ser; Ou ate mesmo irônico mais sempre sentimental. Sempre estou ali ausente mais sempre confuso e mais alegre. Minha voz estranha no seu ouvido meu jeito inconfundível de dizer as coisas.

E o que tenho falado nos meus últimos dias, nas minhas poucas horas. Apenas eu e meu litro de vinho solitário, confuso, sóbrio. Louco desesperado ou não? Um não que só me lembra aquele seu primeiro sim. Tantas palavras que só tenho lembrado das ultimas... Últimas inspirações de um tonto, largado e triste. Minhas palavras ferem-me como metal que retalha as nuvens, como ácido que perfura o solo sem atitudes sem rumores sem explicação que busca você. Nos meus últimos dias aqui sem direção e explicação.


Agora estamos distantes, sem chances de um novo começo. Isso há de acontecer logo agora, que olho pra garrafa vazia e vejo no fundo atrás do rótulo meus últimos dias. Minha fala se fecha para não dizer essa verdade que nos separa por entre vírgulas. As tempestades somem, o fogo apaga, os corações se enchem se erguem, o vinho acaba. As flores se abrem o vidro vazio já não jorra mais espumas, pingos, gotas. Meus olhos jorram águas. TU és meu mal do século. Meus Desejos foram inibidos, minha verdade é ridícula. Sou metade de mim. Graças aquela mera garrafa.

Não consigo te imaginar sentada sozinha. Não consigo te imaginar na mesa de um bar.

Olho pra mim olho para o público. De nos olho pra tudo, assim vejo-nos, vejo o mundo e ouço nossa antiga canção. Coincidência ou verdade; Se é ou não, não sei. Vai ver é mais uma do destino pregando na gente nessas esquinas, no estacionamento. Estacionamento que vaga mais e mais, enquanto eu bebo essa velha garrafa sem sentindo olhando pro céu vendo as estrelas e pensando em nós.


Pensando em te encontrar, corro em todo estacionamento, deixo a garrafa ao chão. Fui até as trevas. Não te achei. Fui à lua, contornei Vênus. Não te achei. Tentei sonhar, tentei entrar no mar, tentei ir a tua casa. Não te achei. Procurei dentro de mim e não te achei. Não se permitiu entrar, não me permitiu deixar, não me permitiu ver, não me permitiu sentir, tantas coisas tantas palavras tantas dores. Logo assim tudo se permite tudo se modifica, sem você e a garrafa. Sem meu futuro também. Pois deixe tudo adentro da sua porta, olho pela fechadura e de lá eu vejo meus últimos dias.


Agora quando corro, tropeço. Quando respiro, tusso. Quando sonho, não durmo. Não és de todo mal, não me faz tão mal. E aquela garrafa já não existe mais, ela secou. Só restaram nossas diferenças q me sufocam, nossas manias q me repreendem. Fujo das esquinas, me perco em ruas sem saídas. É mais fácil não pensar em ti quando tento me encontrar.

De tudo isso só sabe que mesmo tossindo, tropeçando em tudo a cada palavra, em nós agora. Sem vinho, sem vida. Sem nada. Posso correr, posso morrer. Chorar e ser feliz por querer nesses últimos dias. E nesta noite, sei que não estará sozinha. Sei que vai deixar de se importar. Quanto a mim, pegarei o primeiro ônibus, rumo a teus descompassos e passos.

E no bar, pedirei: “Uma mesa individual e um vinho, por favor.” E tu, continuarás a não se importar..



(Junto nesse texto: Pâmmela D.)