terça-feira, 10 de novembro de 2009

Interpretação perfeita

O amor não precisa de provas, justificativas. O amor não pediu traição, não pediu o dobro da atenção. Não esta no coração. Está no pensamento. Sem hora nem regras, com sonhos e momentos. O amor não precisa de datas comemorativas, de anéis de compromisso. Não precisa aquelas frases, nem disso nem aquilo. Só precisa de sentimentos, vontade de estar junto e que sempre vai ter aqueles momentos. Ao luar ou ao relento, ás vezes com canções ou no mínimo aqueles beijos ardentes.
O amor não expulsa, não diz adeus. O amor não magoa, não mata. O amor não seca a alma. Não nega ser seu.
O amor atrai. O amor só trás pra si tudo que o mundo nos tira aos poucos, ao decorrer dos anos. O amor flui e nunca nega. Nunca te exclui.
O amor trás cobertores, trás flores. O amor enche a alma de luz, enche o sorriso de cor, enche o estomago de borboletas sem sentir dor. Sem dor. Com mais emoção. Quente e forte como a mais bela das paixões. Sem sentido. Com lágrimas de emoção, ás vezes colorido mais a maioria das vezes não.
O amor contempla. O amor restaura. O amor rejuvenesce, amadurece. O amor te traz de volta a vida. O amor completa.
O amor te faz correr, te faz enlouquecer. O amor te faz brigar, mover. Pinta o céu de rosa e a noite ver as estrelas desaparecer.
Meu amor diz frases enfeitadas, fala tudo com uma voz aveludada, transporta magia em doces toques. Com a emoção de um show de rock.
Meu amor me lembra as estações...
No inverno me abraça na chuva com seus beijos molhados. Sem hora sem nada, ali por acaso.
Na Primavera meu amor transforma-se em flores, com beijos, carícias, abraços, humores. É lento, é rápido, é o que o momento pedir. Meu amor me transforma em uma, me torna única, me deixa aqui.
No verão meu amor é vida, é coração acelerado, é melodia. Nesse momento não tem nada de calmaria. Meu amor é ardente, vira fogo citricamente.
No outono a gente sai a ver o mundo, para as folhas a cair. As crianças a brincar. Naquelas velhas e lindas arvores sempre é bom os nossos nomes desenhar. E rapidamente vimos ás quatro estações passar.
Meu amor é jovem na força, antigo na beleza. Meu amor é por alto minha essência, uma das minhas maiores riquezas. Meu amor não tem hora não tem lugar, por onde a gente andou tudo se modificou, tudo marcou, tudo ficou. Com certeza o mundo mudou. Rodou, parou, estremeceu.


Não me perguntes quem sou, ou o que tenho; Pois você pode não gostar e isso é tudo o que tenho, que trouxe de onde venho.
Não me pergunte até quando, ou por quanto tempo; Pois meu tempo passa com a velocidade que meu coração acelera quando estou ao seu lado, vivendo nossos momentos.
Não me pergunte onde e como. Faça acontecer ali e agora. Sem medo sem hora. Sem motivo sem razão, simplesmente com o foco em meu coração.
Não me dirijas palavras com fúria; Pois dói sempre te perdoar, não tem como ignorar essa luxúria.
Não deixe de me conquistar todos os dias, todas as horas, todos os minutos. Ate os segundos. Olhando-me nos olhos, vendo que só assim se pára o mundo.
Não me dirijas palavrões aveludados; Pois isso me confunde. Meu amor não sejas equivocado.
Não me deixe só. Nas ausências é que a gente encontra outras formas de se distrair. Algumas atem melhor, não me deixe ir embora daqui.
Não me torne o que eu não quero ser, porque ser você acima de qualquer pessoa mastiga meu juízo. Juízo esse perdido, fora do anoitecer.
Não tente me mudar. Se precisar não me mude, e mesmo se mudar saiba que é nas mudanças q nascem nossos piores medos. Péssimos erros.
Não roube de mim o amor, se não der o teu em troca. Pois fosses feito pra amar em partes iguais sem haver discórdia.
Por fim O AMOR não precisa de provas, justificativas. Se o amor é de verdade, ele já nasce inteiro. Sem tempo para duvidas. Sem ao menos uma ferida.


(Tiago Angélico; Pâmmela dellýrius).

Nenhum comentário:

Postar um comentário